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Fogo e Gelo

Era manhã quando Ever DiLaurentis saiu para sua caminhada matinal, em sua mente havia um conflito, um conflito para decidir entre o certo e o errado.

Como tudo começou:  Era uma noite linda, as estrelas estavam no séu deixando tudo perfeito e de certa forma mágico. Ever DiLaurentis era uma jovem trabalhadora , tinha apenas 18 anos. Sua pele branca combinava perfeitamente com seu cabelo loiro inteiro cacheado em uma imitação perfeita da cachinhos dourado. Ever trabalhava de secretaria em uma empresa de design mundialmente conhecida, a garota arrancava elogios até mesmo de alguns idosos chatos que gostam de reclamar de tudo e de todos.

Ela estava sentada em seu sofá de veludo que combinava perfeitamente com o tapete, a televisão estava sintonizada na Disney Chanel, seu canal favorito. Ever se levantou se sentindo cansada pois trabalhara a tarde toda, caminhando lentamente até a cozinha ouviu o telefone tocar e foi correndo atender pois odiava o som do toque.

-Oi Ever – ela automaticamente reconheceu a voz de sua irmã –Estou na cidade e estou indo pra sua casa, me espere! – em seguida ela ouviu o som da chamada finalizada.

“Mas que droga” pensou ela enquanto corria até seu guarda roupa. Escolheu algo simples já que não ia sair de casa. A campainha toca, ela já sabe quem é.

-Ei, fiquei surpresa com sua ligação! – disse Ever abraçando Emily DiLaurentis, sua irmã.

-Eu quero te apresentar alguém. –quando Emily terminou de dizer isto um homem surgiu de trás de sua irmã.

-Oi, prazer em conhece-la Ever! Sou Drew, namorado de Emily –o primeiro pensamento de Ever foi “Meu Deus, ele é lindo” o segundo foi “Ele é bom demais pra ela” e o terceiro ela pronunciou em voz alta. –O prazer é to meu Drew.

Rapidamente Ever ligou para um restaurante Chines, pediu comida suficiente para sobrar.

-Então, onde se conheceram?

-Eu e Drew nos conhecemos em uma viagem que eu fiz para Buenos Aires, ele me amou tanto que veio morar aqui! –ela soltou uma leve risada

-Pode-se dizer que foi isso mesmo. –assentiu Drew sorrindo

-Bom, você formam um casal bonito! –ela tentou parecer feliz por eles

Durante todo o jantar improvisado, Ever e Drew se entre olharam diversas vezes, flertando um com o outro e quando Drew se fora com Emily, Ever se sentiu triste.

Ela não costumava escrever em seu diário, mas ela sentiu que precisava.

Bom, eu sei, faz tempo que não escrevo, mas me sinto perdida.

Minha irmã perfeita, Emily, veio jantar em minha casa com seu namorado lindo.

E sabe, eu o amo. Nunca acreditei em amor a primeira vista, nunca amei ninguém mas com ele, com Drew, é diferente. Mas porque, porque justo ele? Ele namora minha irmã, eu não posso e não vou.

Era manhã quando Ever DiLaurentis saiu para sua caminhada matinal, em sua mente havia um conflito, um conflito para decidir entre o certo e o errado. Ela iria encontrar Drew pela terceira e decisiva vez.

Na primeira vez:  Drew deu uma desculpa a Emily e a levou para jantar em um restaurante de luxo, não houve um beijo, mas se divertiram muito.

Na segunda vez: Drew novamente deu uma desculpa a Emily e a levou para um parque temático, eles se beijaram na roda gigante e quase 10 minutos depois Ever disse que não o veria mais. E então ele disse a ela que deixaria tudo por ela, pois a amava também, disse que deixava Emily.

Na terceira vez: Enquanto Ever caminhava até o local do encontro, sua mente perambulava entre os prós e os contras, entre o certo e o errado. E decidiu.

Ela havia esperado por tempo demais um grande amor, fora sempre certinha, sempre a filha educada que tinha um emprego com muitos benefícios mas dessa vez não. Ela decidiu ser feliz, decidiu sorrir pelo desta vez.

-Decidiu? –perguntou Drew

-Sim, mas antes, preciso de uma resposta.

-A qual quiser –ele tentou sorrir

-Promete que vai ser pra sempre? Mesmo que o pra sempre sempre acabe?

-Prometo te amar incondicionalmente por todos os dias de minha vida.

-Sabe que estou abrindo mão de minha família por você, não sabe?

-Sim eu sei –ele abaixou a cabeça

Ever se aproximou dele, o puxando para si mesma, e o beijou. Era um beijo puro, de um amor nunca visto, enquanto se beijavam, começou a chover, ela interrompeu o beijo e murmurou:

-Olhe Drew, o céu está chorando o nosso amor.

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Capitulo 1: Coragem

- Sinto muito, vamos investigar e descobrir o culpado- disse o policial
- Quero este criminoso atrás das grades o mais rapido possivel! - disse eu em meio as lagrimas
Minha mãe havia sido morta  em nosso própria casa, morta enforcada por alguém.
Estava naquela noite, eu, minha avó, meus dois irmãos e a empregada.
Jurei pra mim mesma que iria descobrir o culpado.Desci as escadas do meu quarto e fui para a cozinha onde todos estavam reunidos.
-Quem foi?- perguntei
-Quem foi o que Nessie?- disse minha avó
-Quem matou minha mãe oras!- todos me olharam assustados
-Você acha que foi alguém daqui?- desta vez era um de meus irmãos
-Mas claro! Nossa casa possui alarmes e a ronda policial é constante- dei um sorriso ironico
-Você ficou louca!- gritou minha avó
-Fiquei? Vamos ver.- me virei e subi as escadas
Pude ouvir do meu quarto uma agitação na cozinha, mas não desci, apenas me reencostei e dormi.
Acordei com um barulho estranho, olhei para o relógio e era madrugada, fui lentamente até a porta e a abri ainda mais lentamente.O barulho vinha da cozinha, desci então a escada e fui até lá.
Fiquei surpresa, meus dois irmãos estavam colocando algo dentro de uma sacola.
-Nessie, o que está fazendo aqui?- sua expressão era de surpresa extrema
-O que tem na sacola?
-Nada!
-Me da aqui!- disse eu
Neste meio tempo meu outro irmão havia colocado fogo na sacola e um cheiro de plastico invadiu a cozinha.
-O que tinha lá?- eu disse tossindo
-Eram apenas uns cards velhos.
Desisti e subi de volta ao meu quarto, ao me sentar na cama um lampejo de intuição veio em minha mente.
E se lá dentro estivessem dois pares de luvas? As luvas que mataram minha mãe? E se eles mataram ela?
As perguntas cresciam cada vez mais, e então eu dormi novamente.
Acordei, me sentei, olhei em volta e então um grito se formou em meu peito, um gato morto em minha cama. Ele não estava ensanguentado, ele parecia na verdade… enforcado.